sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O poema por vir








Eu tenho nas mãos um poema por vir
que vai de mansinho testando suas asas,
buscando fôlego para escapar à rima convencional,
Ele desliza na tinta da caneta,
mas ao sonhar,
não faz mais do que girar no carrossel.
Quer tanto voar, mas patina.
Eu tenho nas mãos um poema que se encolhe no canto
dobrando os joelhos e olhando para dentro.
Ele recolhe as asas num instante poeirento
e bate a cabeça em palavras barulhentas
que o ensurdecem.
Eu tenho aqui em minhas mãos um poema que quer tanto dizer
tanto, tanto...
mas fez do silêncio seu canto



sábado, 10 de agosto de 2013

Olhos de ver, olhos de sentir

Pequenas coisas mágicas acontecem a todo momento. Passamos displicentes  pela maioria delas com os olhos sujos, como diria Otto Lara Resende.
Muitas vezes essas insignificâncias são mensagens e só as leem aqueles que estiverem com o coração conectado, presente em cada olhar.