segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ao dormir

Eu vi as asas de Hipnos baixarem sobre suas pálpebras lentas
enovelados, seus membros tornaram-se lassos e brandos contornos.
No farfalhar das asas o deus verteu o sono líquido,
Fundindo silêncio e sono.

Do lado de cá da grande cordilheira , tudo vi.
E ouvi desprender-se do cansaço seu corpo .
Sua respiração aprofundou-se em grutas
e ressonou serena , sem esforço sem drama.

Movia-se suave o desenho de seu flanco ,
quase montanha que aguarda o nascer do sol...
Do lado de lá, de mãos estendidas Morfeu  tomou -o num abraço
e em sua boca destilou gotas de sonho
- Até daqui a pouco!



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