sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano novo

No espocar dos fogos de artifício
Dança a ânsia nauseante
Espuma a esperança dentro do peito
Sobe até a garganta e
Se expande como bolhas de champanhe


Brindes e votos gastos que se vestem de branco
pulam ondas
comem bagos de uvas


E o amanhã?
Amanhã será ano que vem!
A barriga empurrará mais um dia do calendário
e se transformará num hoje quase sempre igual


ou não!

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