segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Eternamente jovens

A brisa arrastou pra dentro de mim
Um gosto de tempo que foi
Sem nunca ter saído do lugar

Deslizando pela hora do dia
Provocou ondas de emoção atemporal
Refrescou o peito saudoso
Apenas levantando a fina camada
De anos que insistiram em criar distância
Ao longo das filhas do calendário

Que visão da existência essa
Redesenhando o carinho escondido
Numa gaveta empoeirada
Num cofre sem chave
Tanto muda
E muito muda
No entanto nada rouba
A vida do olhar
Carteira de identidade
Alheia aos homens que somos
Faíscam
Cintilam

Eternamente jovens 

5 comentários:

  1. Depois de ler seu blog, tenho certeza que você deve escrever um livro...

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  2. Olá, Matheus! Que boa coisa de se ouvir... escreva...

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  3. Olga, eu realmente gostaria de poder escrever assim, você disse tudo !!!

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  4. Olga, eu realmente gostaria de poder escrever assim, você disse tudo !!!

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  5. Olga, eu realmente gostaria de poder escrever assim, você disse tudo !!!

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